
Muda de tom de voz
e me faz tirar a roupa
do varal.
Tira a minha musica favorita
me obriga a dançar na varanda
em silencio.
Senta na minha mesa
observa a posição dos talheres
me tira fome.
Toca nas marcas das paredes
como fosse minha pele
e eu arrepio.
Cansado por não existir mais aqui
saio da casa... vagando
feito um fantasma.
Fredericco Baggio
10 comentários:
Amei fre... cada dia melhor... já esta virando um livro.....
bjaum
Frederico sabe, achei o post, que comentei, magnífico. Agora, sinto em vc, algo como, que preso. Tira a roupa! Muito bom, mas sem varal. Não precisa, afinal! Abraços (esperando, mais que nunca, que me entenda)
Seus ultimos textos me deixam sem palavras.
sua linguagem deu um salto aqui.
arrasou.
(e só tira a roupa para quem diz "te adoro" depois do gozo, tá bom?)
ai... chega, dá dor, sabia?
(também posso dizer "te adoro? rs)
:*
(o enzo fala muito bem de você em off também!)
Lindo, etéreo... mas triste, demais...
Como uma lembrança apenas... vagando... a te assombrar...
Enfim, sempre muito bonito como escreve... e descreve. Sempre...
não existe, amigo.
Nunca existiu.
nossa!!!! fazia tempo que algo nao tocava tão forte em mim!!!
te amo meu poeta!
Esse pequeno poeta é meu irmão. Não só de consideração, mas de sangue. meu lindo, meu protegido, meu pequeno anjinho. Um artista, finalmente!! Me emocionei muito lendo tudo. Ele é ele, sou eu, nosso sangue, mas enfim, ele. Especial, garoto!
Te amo, me orgulho de demais. Me fez chorar como a muito não chorava.
Beijins na testa
A flor da pele...lindamente triste. Gosto disso...gosto do que isso me causa. Quero mais Fre!
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