Me viu deitado sobre sua cama naquela manhã quente de outono e não suportou somente a ansiedade das suas mãos deslizando sobre minhas costas e disse:
_ Acorda e faça um café para gente. - falou quase que sussurrando em minha orelha esquerda.
_ Que foi? - ainda com a voz rouca.
(Fredericco Baggio)
_ Vai... acorda e faça um café para gente! - repetiu em voz firme e com sua mão ainda acariciando minhas costas. Não era condizente o tom de voz com as caricias.
_ Não acredito que você acordou primeiro e não fez café para gente. - ainda limpando os olhos, sentando na cama e inconformado.
Então deixou de tocar minhas costas e agachou-se na minha frente, me observou, sorriu e disse:
_ Se eu tivesse feito o café teria perdido de também beber-te.
Nenhum comentário:
Postar um comentário