Por tempos dentro da morada
toda poesia incomodava
os habitantes todos
Não entendiam
E olhares eram trocados
desconfiados
entre a mamãe e a geladeira
com sua porta entre aberta
No quarto a cômoda cheia
olhava assustada
para o papai
e em silencio trocavam confissões
E o menino, quieto
sob os olhares
compreensivo da cadela
só fazia sentir os barulhos
da caneta no papel...
ele só fazia poesia.
Fredericco Baggio
5 comentários:
senti uma metáfora muito forte neste texto, uma espécie de comparação, o outro você falava de esperar, neste você fala também de um garoto que aguarda e observa...
menino de Dom.
=D
Querido, que lindo esse poema... me indentifiquei... snif!
Se cuida to sempre por aqui....
como a imagem casou com o poema... e que casamento bonito.
bjãozão!!!!
Me identifiquei com esse!
Linda a figura!
Saudade pura e simples.
Bjo
Lindo! Vc escreve mto bem e com mta sensibilidade Fre! De uma pureza belíssima esse. Amei!
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