domingo, 15 de maio de 2011

Ênfases



Toda poesia é um sobressalto.

Uma alucinação daqueles

que seguem acordados as 3 da madrugada

de quando elas estão frias

(palavras e madrugadas)

Em um acumulo, uma pontada forte

um violento silencio

Joga-se dentro de um mesmo

Vasculha, limpa, grita e por fim sente.

Os porões escondidos de você

Vira criança, santa, puta, ênfases

Segura lagrimas, solta fumaças

Se sai (de dentro) conectado ao umbigo.

Tão claro como o sol da manha

Como os dias em que palavras

São apenas... comidas!


2 comentários:

Vâmvú disse...

Alimentemo-nos delas então...

Gosto muito!
=)

Anônimo disse...

Parabéns...
Grande aula literária!