Toda poesia é um sobressalto.
Uma alucinação daqueles
que seguem acordados as 3 da madrugada
de quando elas estão frias
(palavras e madrugadas)
Em um acumulo, uma pontada forte
um violento silencio
Joga-se dentro de um mesmo
Vasculha, limpa, grita e por fim sente.
Os porões escondidos de você
Vira criança, santa, puta, ênfases
Segura lagrimas, solta fumaças
Se sai (de dentro) conectado ao umbigo.
Tão claro como o sol da manha
Como os dias em que palavras
São apenas... comidas!
2 comentários:
Alimentemo-nos delas então...
Gosto muito!
=)
Parabéns...
Grande aula literária!
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