Ainda me lembro da sua cara bonita
Acredita? Tem crença? Reza?
Mas ainda não me esqueci
Das juras eternas de amor (em minúsculo)
Que nunca se consumaram
Das inúmeras horas desbeijadas
Dos terríveis desabraços
Que o meu corpo sofreu do lado do teu
Dos seus suspiros desovando de dentro de ti
Cuspindo pra fora a paixão que você tinha por mim.
Você foi a maior loucura da minha vida
Você acredita? Tem crença? Reza?
Começa a rezar, a sorrir, a desesperar
Pois enquanto ta se esvaindo
Tem gente chegando sem parar
Batendo na porta para entrar
Tenho olhos só pelo o que doeu
Tenho medo do que deixou de doer
Do “mundinho” que me deu, para viver
Indo embora, sem nenhum desfeche
Com uns cem fins de histórias
Você foi a pilastra de sustentação das minhas loucuras
Alguém acredita? Tem crença? Reza?
E eu pensei que todas as velas eram para iluminar
nossos caminhos... que agora andam no escuro.
A vela Sete Dias também já terminou
E no final do túnel, não há nenhuma luz
O desprezo é o pior presente da humanidade.
Você foi o que eu chamei de “Presente de Deus” da minha vida.
Acredita? Tem crença? Você reza?
Deus não deve existir, não da maneira que quis
E eu devo estar diluído na tua memória
Também tenho medo do desconhecido
Mas chego a pensar que eu to pronto pro novo
Nada de novo e você não entende nada do que eu digo
Você não sente nada, como eu sinto
Você dorme, enquanto eu respiro
Você ainda tem os olhos verdes, meio que pus de ferida
Acredita? Você tem crença? Reza?
Eu desacreditei nas perdições do nosso tempo
Ta chovendo aqui dentro ainda
Mas como todo mal tempo
Acaba, desaba e desemboca em algum lugar
E você ainda leva um tiquinho da minh’alma
Quanta liberdade te dei e já disse;
_ Se pelo menos seus centímetros fossem compatíveis
Com seu caráter, com suas juras, com que me disse.
Você continua calando tua alma, como fosse despedida
Acredita? Tem crença? Reza?
Não posso ficar calado
Rodando horas de meus relógios ao contrario
Tentando corrigir o que você sustentou
Durante todo tempo, que falava que era nosso
Agora é a minha despedida, este show acabou
Mais uma vez, os aplausos silenciando aos pouquinhos
Os cochichos da nossa platéia acabando, as cortinas fechadas
_ EU ESTOU PRONTO!
Adeus...
Fredericco Baggio
9 comentários:
As vezes precisamos dar adeus a coisas que não nos servem mais para que encherguemos a luz e a esperança volte a aflorar dentro da gente... Cuida desse coração e viva o Novo!!
Duda
é de sua autoria fre? rs edsculpa minha ignorância! mas achei mto foda hein!
bjos gato!
Desculpe a invasão... mas não pude permanecer em silencio vendo a sua sensibilidade... parabéns! Vai pro meu hall da fama... hehehe
Lindo, lindo, lindo Fre! Parabéns! Já esta na minha barra de prediletos ;)
Intenso... demais... como tudo que escreve. Sempre...
Emocionalmente visceral...
Lindo demais...
Muito, muito bom!
forte, continua vibrando, porque o final emenda com o começo, adoro poema assim. dá para ficar o resto da vida declamando!
bjonzon!!
eu já conhecia.
essa é das antigas. rs.
biutiful.
TAVA COM SAUDADE DESTE!!!!
AMO-TE
Quem sabe, em algum dia de minha existencia, eu consiga acreditar que o "adeus" é mais facil do que tem se mostrado na minha vida... Amo suas palavras como amo voce!!! Saudades
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